segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CLIMA E ATMOSFERA PERIGOSA



José Álvaro Moisés é um cientista político brasileiro muito respeitado. Participando de um programa de televisão ele disse que o nosso país está entrando em um clima e em uma atmosfera perigosa, que ameaçam a democracia, a convivência social e a tranquilidade das pessoas. E não deixa de ser verdade. Muita gente não está se dando conta disso. O retorno da violência na vida pública brasileira só não vê quem não quer.
O clima de mal estar está dando lugar a iniciativas as mais variadas. Antes de se apoiar no diálogo, na negociação e nas instituições de representação, usam a violência como forma de protesto de ação e de expressão. A morte recente de um jornalista, os ônibus queimados, os abusos das milícias, e também das polícias, o pânico da população, tudo está dando sinais de que, aos poucos, o conflito legítimo de sociedades complexas como a nossa está sendo tratada com o se sua única solução fosse o uso da força, da violência e da depredação.
O Brasil está entrando em um clima e em uma atmosfera perigosa, que ameaçam a democracia, a convivência social e tranquilidade das pessoas. As vezes penso que o governo, propositadamente, está deixando de dar maior atenção a saúde, a educação e a segurança, para o povo bagunçar, protestar, saquear, quebrar vitrines, em fim, deixar fazer tudo o que a gente vê na televisão, para dar o golpe. Precisamos perceber que o país está entrando num clima que não é bom e pensar em saídas antes que o caos se instale. A estas alturas gostaria de saber onde estão as nossas lideranças, e o que elas tem a dizer de tudo isso. A mídia que deveria se preocupar mais com a atual situação nacional, fica dando espaço para o noticiário da prisão de Roberto Jefferson, o delator do mensalão; que domingo fez o último passeio de moto antes de ser levado á prisão; que o José Dirceu arrecadou mais de um milhão de reais de uma vaquinha feita pelos seus companheiros e simpatizantes, para pagar a multa  de cerca de 900 mil reais que o STF aplicou nele.
Vê se os jornais e a Tv divulgaram o que disse o General Paulo Chagas não faz muito nas redes sociais. "A chegada do PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana. A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o "show da guerrilha urbana" que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados “movimentos sociais”; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos “corruPTos”; a cada vez mais evidente ligação do “ParTido” com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados. Todo este potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no processo de reeleição. O primeiro objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a "pacificação nacional" dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder!"
O comentário do destemido General Paulo Chagas é extenso, não dá para  transcrevê-lo na íntegra. No final ele afirma o seguinte: "Seja como for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito, pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, (do governo) venderão caro a estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a administração de Yeda Crusius. Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas "conjecturas" não ultrapassem os limites da presunção! "O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso."

Nenhum comentário:

Postar um comentário