A DEGRADAÇÃO DA FAMÍLIA
De algumas décadas para cá a família vem
sendo vítima de constante desagregação. Pais e filhos, filhos e pais estão
convivendo cada vez mais de maneira distante; as drogas e a falta de educação
estão tomando conta do ambiente familiar.
E o que se observa é que são poucos os
organismos e instituições preocupados com os rumos da família brasileira. As
Igrejas, de maneira geral, estão fazendo a sua parte. Mas, o governo o grande
responsável por todos nós, realiza muito pouco.
No Livro do Gênesis 1:26-31 está
escrito: No ultimo dia da criação, Deus fez a sua obra mais importante: Adão e
Eva criados a imagem e semelhança do próprio criador. E foi assim que formou a primeira
família. A família, portanto, é um presente de Deus, planejada para amar e se
ajudar mutuamente. Mas, não é o que se presencia nos dias atuais.
São pais que matam seus filhos, filhos
que matam seus pais e irmãos entre si. Está havendo uma verdadeira
desestruturação da família. Quando não é por motivo fútil, é pela ganância ou
inveja.
Eu lembro que na minha adolescência
quando sentávamos à mesa, antes mesmo de iniciar a refeição rezávamos,
agradecendo a Deus pelo alimento que iríamos comer e só os pais falavam durante
o almoço, a não ser quando éramos perguntado sobre algo. Ao se levantar
pedia-se “com licença”; antes de dormir “benção pai, benção mãe”, em fim, era
uma época de muito respeito e educação para com os pais e ás pessoas mais idosas também. O tratamento
era “sim senhor”, “sim senhora”, “muito obrigado”, "queira desculpar",
sem falar no cumprimento “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, era a educação que se aprendia na família.
Hoje, já não se reza mais antes das
refeições, os nossos filhos nos chamam
de velhos coroas, velhos chatos, e acrescentam que os tempos mudaram. E tem
mais, tudo tem que estar ao seu alcance, exigem muitas vezes o que não se pode
dar, sem falar na completa dependência, desde arrumar a cama, deixar a roupa
que vai vestir para ir ao colégio ao seu alcance, e até servir o seu prato na
hora das refeições. Na maioria das famílias é assim que funciona.
A modernidade dos dias de hoje,
(televisão, com suas novelas que incentivam a bigamia, homossexualismo e o
amantismo; a internet que alicia menores á pedofilia, o telefone celular, etc.),
são ferramentas que cada vez mais contribuem para dissolução da família, sem falar na droga e no álcool.
Precisamos urgentemente avaliar melhor a
nossa vida familiar e descobrir onde precisamos melhorar para que vivamos
conforme os propósitos de Deus o grande arquiteto que criou a família.
O Bispo Auxiliar de Braga, Portugal, D.
Antonino Dias, afirma, e eu estou de acordo, que a "degradação da família
causa instabilidade social e se reflete no aumento da criminalidade". E é
verdade! Se não se apostar na família, na sua estabilidade e nos seus valores,
jamais serão resolvidos os problemas que atormentam a nossa sociedade. Se não
se atacarem as causas, iremos passar a vida inteira a remediar os efeitos que
só causarão insônias e mais dores de cabeça.
A família é, foi e será o núcleo
fundamental da sociedade. É a família que tem papel determinante na transmissão
de valores, na recepção gradual de regras de comportamento e de respeito mútuo.
Há vozes que se levantam, e bem, contra a precariedade e a instabilidade do
emprego, contra a falta de condições existenciais na diversidade das suas
dimensões e que também perturbam a família. Mas salvo raras e boas exceções,
não se ouvem vozes a falar, com igual veemência, em defesa da família, protestando
contra aquelas leis que persistem numa política que elege a irresponsabilidade,
a precariedade e a insegurança.
O que falta à sociedade?
Se fala muito da criminalidade impune, da
corrupção, da insegurança em que vivemos, da falta de respeito pela vida, pelas
pessoas e seus bens. Querem convencer-nos que tais chagas sociais se vão
resolver com mais polícias na rua, com melhores armas para matar, com novas
leis e reforma do Código de Processo
Penal, com mais isto e mais aquilo. O que é certo, porém, é que a sociedade
vive apreensiva, amedrontada e sem perspectivas. E tudo parece já pertencer à
normalidade do quotidiano. Um noticiário que não passe grande parte do seu
tempo a falar de assaltos, roubos, tiros e mortes… já começa a não ser
noticiário que preste. O que falta à sociedade atual é a presença de homens que
façam cumprir a lei doa a quem doer. Hoje é muito mais interessante ser fora da
lei do que viver de acordo com a lei.
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