sexta-feira, 27 de abril de 2012

A DEGRADAÇÃO DA FAMÍLIA
De algumas décadas para cá a família vem sendo vítima de constante desagregação. Pais e filhos, filhos e pais estão convivendo cada vez mais de maneira distante; as drogas e a falta de educação estão tomando conta do ambiente familiar.
E o que se observa é que são poucos os organismos e instituições preocupados com os rumos da família brasileira. As Igrejas, de maneira geral, estão fazendo a sua parte. Mas, o governo o grande responsável por todos nós, realiza muito pouco.
No Livro do Gênesis 1:26-31 está escrito: No ultimo dia da criação, Deus fez a sua obra mais importante: Adão e Eva criados a imagem e semelhança do próprio criador. E foi assim que formou a primeira família. A família, portanto, é um presente de Deus, planejada para amar e se ajudar mutuamente. Mas, não é o que se presencia nos dias atuais.
São pais que matam seus filhos, filhos que matam seus pais e irmãos entre si. Está havendo uma verdadeira desestruturação da família. Quando não é por motivo fútil, é pela ganância ou inveja.
Eu lembro que na minha adolescência quando sentávamos à mesa, antes mesmo de iniciar a refeição rezávamos, agradecendo a Deus pelo alimento que iríamos comer e só os pais falavam durante o almoço, a não ser quando éramos perguntado sobre algo. Ao se levantar pedia-se “com licença”; antes de dormir “benção pai, benção mãe”, em fim, era uma época de muito respeito e educação para com os pais e  ás pessoas mais idosas também. O tratamento era “sim senhor”, “sim senhora”, “muito obrigado”, "queira desculpar", sem falar no cumprimento “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, era  a educação que se aprendia na família.
Hoje, já não se reza mais antes das refeições,  os nossos filhos nos chamam de velhos coroas, velhos chatos, e acrescentam que os tempos mudaram. E tem mais, tudo tem que estar ao seu alcance, exigem muitas vezes o que não se pode dar, sem falar na completa dependência, desde arrumar a cama, deixar a roupa que vai vestir para ir ao colégio ao seu alcance, e até servir o seu prato na hora das refeições. Na maioria das famílias é assim que funciona.
A modernidade dos dias de hoje, (televisão, com suas novelas que incentivam a bigamia, homossexualismo e o amantismo; a internet que alicia menores á pedofilia, o telefone celular, etc.), são ferramentas que cada vez mais contribuem para dissolução da família,  sem falar na droga e no álcool.
Precisamos urgentemente avaliar melhor a nossa vida familiar e descobrir onde precisamos melhorar para que vivamos conforme os propósitos de Deus o grande arquiteto que criou a família.
O Bispo Auxiliar de Braga, Portugal, D. Antonino Dias, afirma, e eu estou de acordo, que a "degradação da família causa instabilidade social e se reflete no aumento da criminalidade". E é verdade! Se não se apostar na família, na sua estabilidade e nos seus valores, jamais serão resolvidos os problemas que atormentam a nossa sociedade. Se não se atacarem as causas, iremos passar a vida inteira a remediar os efeitos que só causarão insônias e mais dores de cabeça.
A família é, foi e será o núcleo fundamental da sociedade. É a família que tem papel determinante na transmissão de valores, na recepção gradual de regras de comportamento e de respeito mútuo. Há vozes que se levantam, e bem, contra a precariedade e a instabilidade do emprego, contra a falta de condições existenciais na diversidade das suas dimensões e que também perturbam a família. Mas salvo raras e boas exceções, não se ouvem vozes a falar, com igual veemência, em defesa da família, protestando contra aquelas leis que persistem numa política que elege a irresponsabilidade, a precariedade e a insegurança.
O que falta à sociedade?
Se fala muito da criminalidade impune, da corrupção, da insegurança em que vivemos, da falta de respeito pela vida, pelas pessoas e seus bens. Querem convencer-nos que tais chagas sociais se vão resolver com mais polícias na rua, com melhores armas para matar, com novas leis e reforma do Código  de Processo Penal, com mais isto e mais aquilo. O que é certo, porém, é que a sociedade vive apreensiva, amedrontada e sem perspectivas. E tudo parece já pertencer à normalidade do quotidiano. Um noticiário que não passe grande parte do seu tempo a falar de assaltos, roubos, tiros e mortes… já começa a não ser noticiário que preste. O que falta à sociedade atual é a presença de homens que façam cumprir a lei doa a quem doer. Hoje é muito mais interessante ser fora da lei do que viver de acordo com a lei.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário