segunda-feira, 15 de abril de 2013


VACINAÇÃO CONTRA GRIPE 'A'


Ninguém deve ficar sem se vacinar contra a Gripe “A”, ou gripe suína como era reconhecida até a poucos anos, causada pelo vírus Influenza tipo A/H1N1. Esse, resultante da união de material genético de cepas da gripe humana, aviária e suína, extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos.

Tais providências se fazem necessárias para evitar uma possível pandemia, esta que poderia ser capaz de contaminar um terço da população.Embora seja mais transmissível que o vírus da gripe aviária, e assim como qualquer outra gripe, o contato com saliva contendo partículas virais, eliminadas principalmente ao espirrar ou tossir; ou secreções de pessoas infectadas são as formas mais comuns de contaminação. Os sintomas desta doença incluem a presença de febre repentina e acima de 38°C e tosse, podendo vir acompanhados de diarréia, dificuldade respiratória e dores de cabeça, nas articulações e músculos. O período de incubação pode variar entre 24 horas a duas semanas. Apesar da grande transmissibilidade, algumas medidas relativamente simples podem evitar, de forma significativa, a contaminação. Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, preferencialmente com lenço descartável; lavar as mãos frequentemente, com água e sabão; não tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar aglomerações; não utilizar fármacos sem prescrição médica e buscar auxílio médico em casos de manifestação de sintomas são extremamente importantes. Além disso, uma alimentação balanceada e boa ingestão de líquidos reforçam o sistema imunológico, reduzindo as chances de incidência dessa e de outras doenças. No Rio Grande do Sul A Secretaria da Saúde está distribuindo doses da vacina em postos de saúde como medida preventiva, partindo da premissa de que este remédio pode, em caso de indivíduos infectados pela H1N1, diminuir os índices de complicação da doença. Assim como qualquer outra gripe, repouso, ingestão de bastante líquido e uma dieta equilibrada ajudam na recuperação do paciente. O Ministério da Saúde adverte: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

É importante que as pessoas não deixem para a última hora. Compareça ás unidades de saúde de sua cidade e vacine-se.

Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a influenza?

Sim, a partir dos seis meses de idade e desde que não tenha alergia a ovo (uma vez que esta vacina é produzida em ovos de galinha). No entanto, a política de vacinação contra a influenza atualmente  adotada pelo MS é direcionada para os grupos de maior risco de desenvolver as formas graves e complicações da doença.

Qual a duração da proteção conferida pela vacina contra a influenza?

A vacina protege por um ano. Entretanto  o vírus da gripe é capaz de mudar suas características com muita freqüência, por isso a cada ano é necessário que se tome uma nova vacina.

Pode-se ter gripe mesmo estando vacinada contra influenza?

Sim, porque a vacina protege contra os três tipos de vírus que anualmente fazem parte da sua composição e porque, entre os idosos, sua proteção não é de 100%. Mesmo assim, a vacinação diminui a gravidade da gripe e, portanto, as chances de complicações e óbitos.

A vacina contra influenza pode provocar reações?

Sim, mas as reações são geralmente leves. As mais comuns são: dor, vermelhidão e enduração no local de aplicação, que ocorrem nas primeiras 72 horas após a vacinação. A febre como reação adversa à vacina ocorre em menos de 1% dos casos e reações alérgicas graves (anafilaxia) não são comuns. Acredita-se que as reações estejam associadas aos componentes vacinais, principalmente à proteína do ovo de galinha (que é utilizado na produção da vacina). É essencial que as pessoas que tenham história de alergia a alguma vacina, ao ovo ou a proteínas de galinha, informem ao profissional de saúde antes de receber a vacina. Raramente ocorre dor em trajetos de nervos (neuralgia), sensação de dormência (parestesia) e fraqueza muscular.



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