domingo, 12 de junho de 2011

OS DESACERTOS DE UMA ADMINISTRAÇÃO
Faltando pouco mais de um ano para a eleição a prefeito, e com tantos desacertos começa a periclitar a pretensa reeleição de Paulo Polis (PT), e a continuidade da coligação com o PMDB para as próximas eleições, se não houver uma reversão nos equívocos cometidos pela administração até aqui.
Primeiro equívoco até hoje não restaurado e sem resposta, é o sistema viário urbano que continua no terreno das experiências; audiência pública foi realizada, mas até hoje sem resultados positivos;
Segundo equívoco: As lombadas eletrônicas, cujos contratos por conter irregularidades na concorrência, tiveram que ser denunciados;
Terceiro: os escândalos envolvendo servidores, na demolição de um veículo do município em horário fora de expediente, numa sexta-feira de carnaval, e o das pedras doadas que foram parar na casa de dois secretários;
Quarto: Contrato da Corsan. Só pirotecnia e muita foto em jornal.
Quinto: O serviço de recolhimento de lixo, que apesar da boa vontade e interesse do secretário de Meio Ambiente, Waldemar Dorfeld, continua deficiente dando margem a constantes reclamações.
E mais recentemente o sexto equívoco: a cobrança do estacionamento na área azul da cidade, que segundo determinação da Justiça, teria vício de origem na licitação vencida pela empresa Oscip. A irregularidade era tão gritante que a Justiça mandou suspender o pagamento do estacionamento.
A ação foi proposta pelo Ministério Público que considerou o contrato com a empresa vencedora da concorrência lesivo aos interesses do município. A Coopsul, antiga responsável pela cobrança na Área Azul, repassava ao Município R$ 8,2 mil pela exploração de 600 vagas. O novo vencedor da concorrência, por um número três vezes maior, ou seja, 1.700 vagas estava repassando somente R$ 5,6 mil. Diante dessa disparidade, o juiz da 1ª. Vara Cível, Luiz Piccinini, entendeu que houve direcionamento do edital de concorrência, ferindo o princípio da universalidade, impessoalidade e da igualdade de condições entre os licitantes, e deliberou sobre a suspensão da cobrança.
Com o cometimento de tantas imprecisões e incertezas cai o prestígio e a significância do governo municipal, que se elegeu criando uma expectativa na população onde tudo iria mudar, um governo de oportunidades (para os companheiros).
Outro setor que tem enfraquecido a atual administração é a saúde pública. O atendimento pelo Sistema único de Saúde vive situação preocupante. Por mais que se diga que temos aqui uma das melhores referências hospitalares, no caso a fundação Hospitalar Santa Terezinha, o atendimento pelo SUS é imprestável, irrito e excrescente. Até quando?
Todos os dias há reclamações em cima de reclamações contra a maneira de atendimento resultando em revolta de muitas pessoas, que no compreensível desespero tem partido até para a violência, como, aliás, já aconteceu por diversas vezes. A improficiência no tratamento aos recorrentes do SUS está a olhos vistos, só os responsáveis não enxergam.
Eu não sei por que existe conformidade nas avaliações positivas que muitos fazem a respeito do Hospital Santa Terezinha, com relação ao atendimento feito através do SUS.
O que mais desperta críticas é a forma como se materializa cotidianamente o péssimo atendimento de médicos e enfermeiros(as) do sistema que deveria ser mais urbano, universal e coletivo  à população que se queixa, e com razão.
O SUS foi criado para tornar obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão. Qualquer pessoa tem direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas unidades de saúde públicas (nas esferas municipal, estadual e federal) ou privadas, contratadas pelo gestor público de saúde.
Vá você precisar de um exame de tomografia, por exemplo. Duvido que consiga, há não ser que se sujeite a aguardar na fila e só receber o resultado pós-morte.

DOMINGO SEM LUZ

Um defeito em um transformador deixou sem energia elétrica boa parte dos moradores da Av. Comadante Kraemer, neste domingo, das 14:15h até por volta de 20h.
Torcedores do Internacional  não puderam assistir ao jogo com o Palmeiras.
Os telefonemas para a RGE, pouco surtiram efeito, pois os funcionários só compareceram ao local para restabelecer a energia quatro horas depois do corte.





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