segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ENTREVISTA LÚGUBRE

Mentiu, dissimulou, não respondeu, enganou, fingiu, se atrapalhou, confundiu, representou, iludiu, inventou, até que o tempo acabou !!!
Querem mais?
Tudo isto aconteceu na entrevista da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, no Jornal Nacional da Globo, na última segunda-feira.
A entrevista da presidenta sepultou as pretensões da candidata a reeleição, se é que ainda possuía. Se alguém tinha dúvidas quanto à credibilidade do apresentador William Bonner, tão criticado pelos intolerantes e alguns apaixonados eleitores momentâneos, nesta segunda-feira, 18, ele dignificou a profissão de tantos quantos exercem a difícil profissão de jornalista.
Na terça feira, um dia após a lúgubre entrevista da presidenta, começou o horário gratuito da propaganda eleitoral no rádio e na Tv.
A mesmisse de sempre. Aliás, os candidatos que se apresentam à reeleição, se tivessem guardado os vídeos da campanha passada não precisariam gravar novas mensagens, pois nada mudou.
O engraçado é que eles dizem que vão acabar com a corrupção, resolverão os problemas da saúde, transporte, educação, segurança, moradia, desemprego, mas não muda nada, e alguns até aparecem como defensores da liberação das drogas, legalização do aborto... Nestes dois meses que faltam para o pleito o Brasil será transformado em uma Suiça. Todos os problemas vão ser resolvidos. Que tristeza!!!! E o eleitor acredita.
O Ricardo Noblat, cronista do jornal O Globo disse uma coisa após a entrevista de Dilma que merece citação: William Bonner empurrou a presidente Dilma Rousseff para o canto do ringue. E ficou batendo nela até cansar. Até resolver lhe dar algum refresco, quando ofereceu um minuto e meio além dos 15 previstos para que ela fizesse suas considerações finais.
Como Dilma, atarantada, não conseguiu respeitar o tempo que lhe coube, Bonner e Patrícia Poeta decretaram o fim da terceira entrevista do Jornal Nacional com candidatos a presidente. De longe, a entrevista com Dilma foi um desastre. Para ela. Não chamou Bonner e Patrícia de “meus queridos”, como costuma fazer quando se irrita com jornalistas que a acossam com perguntas incômodas. Mas chegou perto.
Perguntaram-lhe sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido mesmo o pior?).
Dilma escondeu-se na resposta. Não disse nada com nada.

Em Porto Alegre, Tarso Genro, desafetou a pesquisa divulgada pela Tv-Bandeirantes que o coloca em segundo lugar na preferência do eleitor. O diretor de jornalismo da emissora, Renato Martins, recebeu de um assessor do governador, mensagem através do telefone onde desqualifica a pesquisa e faz críticas ao jornalismo da Band.
A mensagem dizia assim: "Me espanta que a Band, reconhecida pela credibilidade, não avalie os reflexos e mantém sua divulgação. Essa decisão vai acarretar uma nova relação entre nós e a Band".
Esta é uma tática usada pelo PT copiada dos regimes totalitários para constranger a imprensa e limitar a liberdade de expressão.

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