segunda-feira, 31 de agosto de 2015

BARATA TONTA

Não se sabe mais quem é o pior, se o governo federal ou o estadual. Os barcos estão afundando dia-a-dia em pleno mar e não há terra á vista. De parte do governo da senhora Dilma Rousseff, prevendo levar uma altissonante derrota no Congresso Nacional, retirou a Medida Provisória que ressuscitava a CPMF (0,38% de retenção) sobre o movimento financeiro dos brasileiros. Caso fosse restituído o imposto, o governo arrecadaria R$ 80 bilhões anualmente para dividir com os estados e municípios. A presidente acabou desistindo  depois de sentir o imediato rechaço  e a pressão da sociedade. Decidiu pagar somente 50% do 13º para os aposentados e voltou atrás, vai pagar com o salário de setembro. Agora, manda para o Congresso o orçamento para 2016 com um buraco de R$ 30 bilhões, 90% dos quais comprometidos com despesas operacionais o que significa mais dificuldades para contribuinte. Em outras palavras, o Brasil quebrou e a presidente Dilma está desorientada. Houve uma gastança sem critério, desmedida. Dilma e seu partido quebraram o País. No governo do Estado a situação é pior. Sartori está em cheque. Está praticamente sem saída.
Na entrevista concedida na manhã de segunda-feira, o governador mais uma vez veio a público para dizer ao funcionalismo que os vencimentos de agosto seriam pagos em quatro parcelas, sendo que a primeira já havia autorizado: a humilhante quantia de R$ 600. Tem funcionário que não vai conseguir pagar a água, a luz e terá que reduzir até a comida, sem falar o aluguel para quem não possui casa ou apartamento. O que chama atenção é que o governo diz que extinguiu secretarias, reduziu CCs, vai (acredito) receber autorização da Assembleia Legislativa para sacar 95% dos depósitos judiciais, mas não divulga o resultado financeiro dessa economia. Por quê?  Onde está a transparência?
Uma outra questão que já está passando dos limites é a greve dos funcionários do INSS. Já se passaram mais de dois meses que as agências estão fechadas e o aposentado e pensionistas que se lixem. Há um total desrespeito para quem passou a vida pagando para ter uma velhice digna e ao necessitar dos serviços previdenciários, recebe em troca uma banana.
A pergunta que fica: até quando teremos que aguentar?
Como último assunto, repercute nos meios radiofônicos do estado a notícia  da demissão  de um dos nomes mais populares do rádio gaúcho, Sérgio Zambiasi. Ele não está mais no Grupo RBS. A saída do radialista surpreende principalmente pelo momento de reestruturação da área de rádios pelo qual passa o grupo. Seu nome, ao lado de Gugu Streit, vinha sendo anunciado para a nova programação da emissora que, neste mês de setembro, extreando no dial 92.1 FM. Segundo a empresa, a decisão foi tomada em comum acordo. O comunicador entrou para a Farroupilha em 1983 e se afastou do veículo apenas entre 2005 e 2011 para se dedicar à carreira política, quando exerceu o mandato de senador. Zambiasi, era campeão de audiência nas manhãs porto-alegrenses há 32 anos. Mantinha o seu "Comando Maior", prestigiado pelas camadas mais humildes da grande Porto Alegre. No dia de sua despedida, Zambiasi chorou ao microfone. Aí permanece um mistério. Uns diziam que ele se afastava por motivo de saúde, enquanto outros por venda da emissora pela RBS. A verdade mesmo só Sérgio Zambiasi pode revelar.  

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