Cansados de carregar o Brasil nas costas
e de sofrerem ardentemente com os desvios e os erros causados pelos outros
estados, os deputados da bancada paulista no congresso nacional votaram uma lei
que permitiria que o estado de São Paulo se separasse do resto do Brasil,
tornado-se assim um novo país. ”As
demais regiões, embora concentrem 42,8% da população nacional, respondem por
pouco mais de 18% da receita tributária. O Centro-Oeste arrecada 11,02%, o
Nordeste, 5,59%, e o Norte, 1,91%, não é justo para o nosso estado tão sofrido
custear a economia de um país sozinho”, disse Maiara Petruzo, deputada
paulista. Segundo outros deputados a favor da separação, de cada R$ 100 que a
Receita Federal arrecada anualmente, mais de R$61 saem apenas de São Paulo.
Segundo os deputados que compõem o lobby
para que a separação aconteça, São Paulo iria se tornar país e seria composto
por 4 estados. A presidenta Dilma disse em tom de gozação que não veria problemas nessa separação. “É até
bom que eu fico cuidando do resto que vai sobrar desse país e o Lula poderia se
candidatar a presidente de lá”, teria dito ela. Esse movimento de separar a
região Sul do país não é novo. Já houve aqui mesmo no Rio Grande do Sul
movimento semelhante ao que está sendo proposto por São Paulo. O ativista
gaúcho Irton Marx, que ficou conhecido nacionalmente por organizar um movimento
separatista do Rio Grande do Sul para
formar a "República do Pampa", chegou a ser preso em Santa Cruz do
Sul. Marx é autor do livro "Vai Nascer Um Novo
País: República do Pampa Gaúcho". Ele foi vereador de Santa Cruz do
Sul entre 2005 e 2008. Também foi candidato a deputado estadual em 2010. Na
época houve
importantes adesões à causa pampeana. Havia grande esperança de parte do povo
quanto a imediata conquista da Independência sulista. As pessoas transitavam
com adesivos em seus carros, usavam camisetas, bandeiras, compareciam aos
encontros e até escreviam para o Jornal. Marx era consagrado em suas andanças e
considerado o novo herói do povo Gaúcho ou futura República do Pampa. Mas
aconteceu um imprevisto em meio a trajetória separatista pampeana. Entrou em
cena o 1º Poder do Brasil - a TV Globo, promovendo uma guerra étnica no Sul. A
intenção da Globo, para evitar o separatismo, era o de transformar Irton Marx
num débil mental, num suposto "neo-nazista", para facilmente ser
acusado de segregação racial sem ter praticado este crime e ser alvo fácil de
um apedrejamento popular. E foi o que aconteceu. Irton Marx chegou a ser
chamado de "O Führer Pampeano", conforme a revista Notícias, de
Buenos Aires, do dia 13 de junho de 1993. ZERO HORA, taxou Marx de
"biruta", de "pífio". . . Hoje a história se repete. Aqui
mesmo na cidade existe um movimento que a exemplo do promovido por Irton Marx,
de Santa Cruz do Sul, quer formar um país novo, incluindo os estados de São
Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e R.G. do Sul. Circulam pela
internet manifestações as mais diversas e o interessante é que todas elas se
mostrando a favor do novo país.
Outro assunto. O noticiário
Bom Dia Brasil da TV Globo do último dia 10, exibiu a buraqueira em ruas
asfaltadas de Erechim. A administração diz que está trabalhando para resolver
os problemas. Tecnologia para resolver os problemas existe. O que falta mesmo é
investimento e boa vontade como, aliás, falta boa vontade para a retirada de
tocos e raízes de árvores que foram cortadas há muito tempo nas Ruas Ângelo
Emílio Grando e na esquina da Rui Barbosa com a P.P. de Souza.
Os troncos além de prejudicar
o passeio já estão podres e não há razão de ali permanecer. O Secretário de
Obras havia prometido encontrar uma solução para o problema, mas já se passaram
mais de noventa dias sem que nenhuma providência nesse sentido tenha sido
tomada.
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