terça-feira, 22 de abril de 2014

MOVIMENTO SEPARATISTA

Cansados de carregar o Brasil nas costas e de sofrerem ardentemente com os desvios e os erros causados pelos outros estados, os deputados da bancada paulista no congresso nacional votaram uma lei que permitiria que o estado de São Paulo se separasse do resto do Brasil, tornado-se assim um novo país.  ”As demais regiões, embora concentrem 42,8% da população nacional, respondem por pouco mais de 18% da receita tributária. O Centro-Oeste arrecada 11,02%, o Nordeste, 5,59%, e o Norte, 1,91%, não é justo para o nosso estado tão sofrido custear a economia de um país sozinho”, disse Maiara Petruzo, deputada paulista. Segundo outros deputados a favor da separação, de cada R$ 100 que a Receita Federal arrecada anualmente, mais de R$61 saem apenas de São Paulo.
Segundo os deputados que compõem o lobby para que a separação aconteça, São Paulo iria se tornar país e seria composto por 4 estados. A presidenta Dilma disse em tom de gozação  que não veria problemas nessa separação. “É até bom que eu fico cuidando do resto que vai sobrar desse país e o Lula poderia se candidatar a presidente de lá”, teria dito ela. Esse movimento de separar a região Sul do país não é novo. Já houve aqui mesmo no Rio Grande do Sul movimento semelhante ao que está sendo proposto por São Paulo. O ativista gaúcho Irton Marx, que ficou conhecido nacionalmente por organizar um movimento separatista do Rio Grande do Sul para formar a "República do Pampa", chegou a ser preso em Santa Cruz do Sul. Marx é autor do livro "Vai Nascer Um Novo País: República do Pampa Gaúcho".  Ele foi vereador de Santa Cruz do Sul entre 2005 e 2008. Também foi candidato a deputado estadual em 2010. Na época  houve importantes adesões à causa pampeana. Havia grande esperança de parte do povo quanto a imediata conquista da Independência sulista. As pessoas transitavam com adesivos em seus carros, usavam camisetas, bandeiras, compareciam aos encontros e até escreviam para o Jornal. Marx era consagrado em suas andanças e considerado o novo herói do povo Gaúcho ou futura República do Pampa. Mas aconteceu um imprevisto em meio a trajetória separatista pampeana. Entrou em cena o 1º Poder do Brasil - a TV Globo, promovendo uma guerra étnica no Sul. A intenção da Globo, para evitar o separatismo, era o de transformar Irton Marx num débil mental, num suposto "neo-nazista", para facilmente ser acusado de segregação racial sem ter praticado este crime e ser alvo fácil de um apedrejamento popular. E foi o que aconteceu. Irton Marx chegou a ser chamado de "O Führer Pampeano", conforme a revista Notícias, de Buenos Aires, do dia 13 de junho de 1993. ZERO HORA, taxou Marx de "biruta", de "pífio". . . Hoje a história se repete. Aqui mesmo na cidade existe um movimento que a exemplo do promovido por Irton Marx, de Santa Cruz do Sul, quer formar um país novo, incluindo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e R.G. do Sul. Circulam pela internet manifestações as mais diversas e o interessante é que todas elas se mostrando a favor do novo país.

Outro assunto. O noticiário Bom Dia Brasil da TV Globo do último dia 10, exibiu a buraqueira em ruas asfaltadas de Erechim. A administração diz que está trabalhando para resolver os problemas. Tecnologia para resolver os problemas existe. O que falta mesmo é investimento e boa vontade como, aliás, falta boa vontade para a retirada de tocos e raízes de árvores que foram cortadas há muito tempo nas Ruas Ângelo Emílio Grando e na esquina da Rui Barbosa com a P.P. de Souza.
Os troncos além de prejudicar o passeio já estão podres e não há razão de ali permanecer. O Secretário de Obras havia prometido encontrar uma solução para o problema, mas já se passaram mais de noventa dias sem que nenhuma providência nesse sentido tenha sido tomada.

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